Hexagrama

De um modo primitivo, por hexagrama, podemos compreender como a reunião de seis letras ou caracteres; já que a palavra tem origem no grego e significa seis linhas ou seis caracteres (hex = seis; gramma = linha). Portanto, uma seqüência de seis sinais gráficos (letras ou figuras geométricas, por exemplo) pode ser considerada um hexagrama. Assim, na filosofia oriental denominada I Ching, o hexagrama possui uma representação linear.

Porém, dentro da maioria das escolas esotéricas ocidentais, o hexagrama usualmente assume a forma de uma estrela de seis pontas e é conhecido também por Estrela de Davi, Selo de Salomão, entre outros. É esta versão que carrega inúmeros significados ao longo da história e figura tanto como símbolo maior do Estado de Israel como na simbologia ocultista. Mesmo havendo distinções interpretativas entre o hexagrama com as linhas entre-laçadas e o hexagrama com os triângulos sobrepostos, as definições confundem-se e ampliam ainda mais as hipóteses das origens, significados e aplicações.

Origens

A maioria das teorias que pretende encontrar a origem específica do hexagrama está relacionada ao judaísmo. Uma delas, sem embasamento histórico confiável, faz alusão ao nome do Rei Davi. Segundo a tradição judaica, o nome Davi era escrito com apenas três letras no alfabeto hebraico: dalet, vav e dalet. A primeira e última letra (dalet), possui uma forma semelhante ao triângulo. Se uma delas for invertida verticalmente e sobreposta à outra, forma-se o hexagrama. Mais uma hipótese é de que o hexagrama seja uma versão estilizada do lírio branco, flor de seis pétalas que é identificada como o povo de Israel no livro bíblico Cântico dos Cânticos.

Outra origem refere-se ao escudo do Rei Davi, que possuía forma triangular e nele estava gravado o Grande Nome Divino de 72 Letras, juntamente com as letras hebraicas m, k, b e y (letras da palavra Macabi). Entretanto, neste caso, não há uma linha nítida que associe o símbolo ao Escudo de Davi (Marguen Davi), sendo que a expressão Marguen Davi passou a ser utilizada referindo-se ao hexagrama, apenas a partir do século XIV. Ainda, pode-se supor que o símbolo tenha surgido na época de Bar Kochba (132-135 d.C.) quando os judeus combatiam os romanos, passaram a utilizar escudos mais resistentes, nos quais foram gravados dois triângulos entre-laçados.

O símbolo na história

Entretanto, desde a Idade do Bronze, símbolos em forma de estrela, como o pentagrama e o hexagrama, já eram encontrados em civilizações distantes, tanto no aspecto geográfico como cultural, como na Índia, Mesopotâmia e Grã-Bretanha.

O mais antigo artefato judaico contendo um hexagrama de que há registro, é um selo encon-trado na cidade de Sidon (Líbano), datado do século VII antes de Cristo. Mesmo que no período do Segundo Templo, os símbolos judaicos mais comuns eram o shofar, o lulav e a menorá, foram encon-trados pentagramas e hexagramas em trabalhos arqueológicos, como no friso da sinagoga de Cafarnaum (século II ou III d.C.) e uma lápide (ano 300 d.C.), no sul da Itália. Na literatura judaica, uma referência encontra-se no livro

Eshkol Hakofer, do sábio Yehudah ben Eliahu Hadasi, que viveu no século XII. No capítulo 242, é citado costumes do povo que, gradativamente, foram sofrendo mutações e o símbolo assume um caráter místico: "e os sete anjos na Mezuzá foram escritos - Miguel e Gabriel [...] o Eterno

irá guardar-te e este símbolo chamado Escudo de Davi é escrito em todos os anjos e no final da Mezuzá...".

A utilização ornamental de estrelas, de cinco ou de seis pontas, estendeu-se durante a Idade Média aos povos muçulmanos e cristãos e o hexagrama é encontrado em ambas as religiões. Iluminuras de manuscritos hebraicos medievais também contêm hexagramas. Ainda na era

medieval, encontram-se os primeiros amuletos de proteção em que surge o hexagrama, como no Mezuzot (pergaminho-amuleto do judaísmo).

A partir do século XIII, na Espanha e na Alemanha, encontra-se manuscritos bíblicos nos quais partes da messorá (tradição oral judaica) são escritas em micrografia, em forma de hexagrama. Até o século XVI, os sábios cabalistas acreditavam que o símbolo não deveria ser desenhado com simples linhas geométricas; mas sim composto com determinados nomes sagrados e suas combinações.

Em 1354, o rei da Bohemia, Carlos IV (Karel), concedeu à comunidade judia de Praga, o privilégio

de uma bandeira, que foi confeccionada num fundo vermelho e o hexagrama, centralizado, em dourado. Dessa forma, o símbolo, conhecido também como Marguen Davi (Escudo de Davi)

, adquiriu uma conotação religiosa e tornou-se também uma referência do estado.

A partir do século XVII, o hexagrama tornou-se emblema oficial de várias comunidades judaicas. Em meados do século XVII, em Viena, foi gravado sobre uma pedra que delimitava os bairros judeus e cristãos, juntamente com uma cruz. Quando os judeus foram expulsos desta cidade, levaram o símbolo para as outras cidades, como a Moravia e Amsterdã. No ano de 1799, foi utilizado para representar o povo judeu em uma gravura anti-semita. No decorrer dos séculos

XIII e XIX, algumas instituições, como as sociedades beneficentes, usavam o símbolo em seus documentos. Em 1933, sob a decisão de Adolf Hitler, a Estrela Judaica (como os nazistas, pejorativamente, referiam-se ao símbolo) foi utilizada nas vestimentas dos judeus para que fossem facilmente reconhecidos. Apenas em 1948, o hexagrama foi adotado pela bandeira do estado de Israel e tornou-se a maior referência do judaísmo.

O místico hexagrama

Além de ser um símbolo que representa uma nação, ter sido considerado um "símbolo de

desonra" no Terceiro Reich, e utilizado por instituições independentes ao longo da história, o

hexagrama também traz um forte apelo ocultista.

Segundo a obra de Albert G. Mackey sobre a maçonaria, The Symbolism of Freemasonry os dois

triângulos entrelaçados representam a união das forças ativa e passiva na natureza, os pólos

feminino e masculino, yoni e linga (representações dos genitais no hinduísmo). Sendo o triângulo voltado para baixo o símbolo do princípio feminino e o triângulo voltado para cima representando o princípio masculino. Portanto, nesta interpretação, o hexagrama possui um simbolismo sexual

. O hexagrama também foi adotado na Maçonaria do Arco Real e, neste caso, segundo o autor

maçom Wes Cook, o símbolo representa equilíbrio e harmonia.

Há também uma interpretação na qual o triângulo voltado para baixo representa o céu e o segundo triângulo simboliza a terra; de forma que um interfira no outro. Supõe-se também que as seis pontas representariam o domínio celeste sobre os quatro ventos, sobre o que está em cima e sobre o que está em baixo na terra.

Na Cabala judaica, o hexagrama faz alusão às sete emanações divinas (sefirot) inferiores. Cada um dos triângulos que formam os lados da estrela representam uma emanação e o centro dos triângulos maiores sobrepostos, representam a emanação denominada Malchut. O filósofo Franz Rosenzweig atribui um outro significado. Rosenzweig afirmou que um dos triângulos seria a representação da base de "focos", que caracterizam o pensamento do mundo (Deus), o homem e o mundo. O outro representaria a posição do judaísmo nestes assuntos, referindo-se aos três fundamentos principais da religião: a Criação (a relação entre Deus e o mundo), a revelação (relação entre Deus e o homem) e a redenção (a relação entre o homem e o mundo).

Numa outra interpretação, provavelmente de base alquímica, os triângulos componentes representam a água e o fogo, e a junção destes elementos, normalmente associados à figuras de animais. Há ainda suposições menos plausíveis associando o hexagrama à ritos "satânicos", ou como um poderoso instrumento para evocações e conjurações malignas em círculos de magia negra; ou associá-lo à pegada de um suposto demônio conhecido por Trud. Ainda, pode-se encontrar o número 666 ao se consi-derar as duas faces de cada um dos seis triângulos externos, no sentido horário e anti-horário (6 e 6), e as seis linhas que compõem o hexágono interno (666). De qualquer forma, dentro dos círculos ocultistas, o hexagrama geralmente é visto com alguma palavra ou símbolo gravado em seu centro para ser aplicado numa situação específica, como potencializar um ritual ou evocar alguma divindade.

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Rituais

A palavra Ritual vem do latim Ritualis, e pode ser compreendido como sinônimo de Cerimônia. Também significa o conjunto de determinadas práticas que devem ser precisamente seguidas em ocasiões específicas. Numa conotação Ocultista, o Ritual é associado à práticas e cerimônias religiosas ou místicas, que podem ser realizadas de forma individual ou coletiva. Neste caso, o Ritual possui duas classificações principais: o Ritual Cerimonial e o Ritual Psíquico.

No Ritual Cerimonial, são necessários vestimentas, instrumentos e materiais específicos. Geralmente são coordenados por uma pessoa (no caso de ser praticado de forma coletiva) ou apenas segue a orientação de um determinado livro (neste caso, praticado individualmente). Este tipo de Ritual é comum nas religiões pagãs e de origem africana, e visa operar mudanças no campo físico.

A segunda modalidade ritualística é conhecida como Ritual Psíquico, na qual desenvolve-se principalmente através da psique e do intelecto do praticante. É uma forma de Magia Natural; é uma projeção mental (visualização) enviada ao Universo com o objetivo de efetuar mudanças no campo físico. Esse tipo de ritual é, geralmente, praticado individualmente por aqueles que iniciam os estudos ocultistas sem fazerem parte de um grupo (seita, coven, etc).

De qualquer forma, os rituais são poderosas e importantes ferramentas que devem ser utilizadas com responsabilidade e consciência. Os Rituais acionam e interferem em energias naturais; criam, alteram ou desencadeiam forças no campo físico, espiritual e astral. Portanto, é aconselhável que o praticante tenha um conhecimento prévio do que irá executar. Apesar das técnicas parecerem muito simples, são eficientes. Mas para que a magia funcione, alguns fatores devem ser observados:

Simbolismo

O subconsciente opera através de símbolos, por isso é importante gravá-los nas velas, em talismãs e objetos mágicos.

Visualização

Ao realizar um feitiço deve-se mentalizar a concretização dos desejos.

Concentração

É o ato de reter um pensamento, imagem ou figura na mente de forma ininterrupta.

O Poder da Palavra

Tudo deve ser verbalizado para que possa surtir efeito.

Mão do Poder

Usa-se principalmente a mão com a qual se escreve, pois é através dela que os poderes são liberados.

Círculo Mágico

Os rituais realizados no interior do Círculo Mágico terão as energias intensificadas. Ao finalizá-lo, deve-se fechar o Círculo.

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Sistemas Mágicos

Sistema da Golden Dawn (Aurora Dourada)

É uma fusão rígida da Cabala prática com a Magia Greco-Egípcia. Seu sistema complexo de Magia Ritual é firmemente baseado na tradição medieval Européia. Há uma grande ênfase na Magia dos Números. Os paramentos rituais são de uma impressionante riqueza simbólica, bem como os rituais são bastante variados de acordo com a finalidade e o grau mágico dos participantes. Suas iniciações são por graus, começando pelo Neófito (0=0), indo até os graus secretos (6=5 e 7=4), alcançados, e conhecidos, por poucos. Até há bem pouco tempo, fora da Ordem pensava-se ser o 5=6 o grau máximo da Aurora Dourada. Curioso que na Golden Dawn não se praticava (nem se aceitava) a Magia Sexual.

Deste Sistema propagou-se o uso de Sigilos e Pantáculos, bem como ressurgiu o interesse pela Cabala, Numerologia, Astrologia e Geomancia. Além disso, sua interpretação e simplificação do Sistema-dos-Tattwas do livro As Forças Sutis da Natureza de autoria de Rama Prasad, permitiu uma grande abertura. Uma das mais importantes adições ao ocultismo ocidental, dada pela Golden Dawn, foi através de seu método de Criação de Imagens Telesmáticas.

Sistema Thelêmico (Thelema, Aleister Crowley)

Criado acidentalmente (foi a partir da visita de uma Entidade que Aleister Crowley tomou o direcionamento que o faria criar este sistema), este Sistema original é, atualmente, um dos mais comentados e pouco conhecidos. Tendo como ponto de partida o Liber al vel Legis (O Livro da Lei), ditado por uma Entidade não-humana (o Deus Egípcio Hórus - Deus da Guerra), o sistema Thelêmico ampliou suas fronteiras, fazendo uma revisão na Magia Ritual, na Magia Sexual e nas Artes Divinatórias. Faz uso, a Corrente 93, das Correntes Draconianas, Ofidioniana e Tifoniana.
Thelema, em grego, significa vontade.

Os Thelemitas reconhecem como equivalente numerológico cabalístico o número 93. Os Thelemitas chamam aos ensinamentos contidos no Livro da Lei de Corrente 93. As duas frases mágicas dos Thelemitas são "Faz o que tu queres, pois é tudo da Lei e Amor é a Lei", "Amor sob Vontade". Que dizem respeito aos mais sublimes segredos do Livro da Lei. As músicas A Lei e Sociedade Alternativa, de autoria de Raul Seixas, definem bem a filosofia Thelemita, que não tem nada a ver com as bobagens que andam dizendo por aí. Rituais importantes são realizados nos dois solstícios e nos dois equinócios, o que demonstra uma influência da Bruxaria.

Aleister Crowley foi iniciado na Golden Dawn; associou-se, após abandonar a mesma, com a A.:A.: (Argentum Astrum - Estrela de Prata), também chamada de Grande Fraternidade Branca, e com a O.T.O. (Ordo Templi Orientis - Ordem dos Templos do Oriente), as quais ele moldou de acordo com suas crenças e convicções pessoais. Muitos confundiram Thelema com Satanismo, o que é um imenso engano. Há muitas Ordens Thelêmicas, como a O.R.M (Ordo Rosae Misticae), por exemplo, que seguem a filosofia básica, mas com ditames próprios - como utilizar uma Árvore da Vida com doze esferas (exclui-se Daath), o que resulta num Tarot com 24 Arcanos Maiores.
Há, porém, uma cisão da O.T.O, a O.T.O.A. (Ordo Templi Orientis Antigua - Ordem dos Templos do Oriente Antiga), ocorrida quando Aleister Crowley assumiu a direção da O.T.O. mundial; a O.T.O.A. mantém-se fiel à tradição pré-crowleyana, contendo em seu cabedal muitos ensinamentos do Vodu Haitiano. A O.T.O.A. é dirigida por Michael Bertiaux, cuja formação mágica é Franco-Haitiana. Foi ele, aliás, quem introduziu os ensinamentos de Crowley na O.T.O.A., tornando-a, assim, uma das Ordens Mágicas com maior quantidade de ensinamentos a dar. A O.T.O.A., além das Correntes citadas acima (Draconiana, Ofidioniana e Tifoniana), também faz uso da Corrente Aracnidoniana. O sistema da O.T.O. também funciona por graus, indo desde o grau Iº até o VIIº, com muita teoria; daí, vem os graus realmente operativos, o VIIIº (Auto-Magia Sexual), o IXº (Magia Heteroerótica) e o XIº (Magia Homoerótica); existe ainda o grau Xº, que não é porém um grau mágico, mas político-administrativo, sendo seu portador eleito pelos outros portadores dos graus IXº e XIº (o candidato a grau X deverá ser um deles), tornando-se o líder nacional da Ordem. Aleister Crowley era portador do grau-mágico XIº da O.T.O..

Sistema Aurum Solis

Uma variação do Sistema da Golden Dawn, tendo como principal adição ao Sistema mencionado, o uso de práticas de Magia Sexual - muito embora seus métodos dessa forma de Magia não pareçam ser muito potentes. Mas contém no seu bojo todo o material técnico da Golden Dawn, exceto ter realizado uma simplificação na simbologia dos paramentos. Este grupo é liderado pelos renomados ocultistas Melita Denning e Osborne Phillips.

Sistema Salomônico (de Salomão)

Basicamente consiste no uso de Sigilos e Pantáculos de Inteligências Planetárias, que serão Evocadas, ou Invocadas sobre Talismãs e Pantáculos. É um sistema importante que foi aproveitado por quase todas as Ordens Ocultas hoje em atividade.

Sistema da Magia Planetária

Criado pelo grupo Aurum Solis, baseia-se em rituais destinados a Evocar ou Invocar os Espíritos Olímpicos, Entidades Planetárias (Inteligências), ou Arquétipos (dos Arcanos do Tarot, Seres ou Deuses/Deusas Mitológicos, entre outros). É um sistema prático, completo, eficiente, de poucos riscos e fácil de colocar em prática.

Sistema Sangreal

Criado pelo famoso ocultista William G. Gray, é um Sistema que busca fundir a Tradição Ocidental em suas principais manifestações: a Cabala e a Magia. Na verdade, a Cabala aqui abordada é a teórica, que aliás é utilizada em todas as Escolas de Ocultismo, exceto aquelas que abraçam o Sistema de Cabala Prática de Franz Bardon, do Sistema Hermético. Apesar disso, é um Sistema racional, que tem fascinado os mais experientes e competentes ocultistas da atualidade. A obra de Gray é extensa mas não excessiva, o que contribui para facilitar o estudo deste Sistema.

Sua principal característica é a de criar (dentro de cada praticante) um sistema solar em miniatura. A partir daí, cada iniciado trabalha em seu Microcosmo e no Macrocosmo de forma idêntica.

Sistema dos Tattwas

É um método de utilização dos símbolos gráficos orientais representantes dos cinco elementos (Éter/Akasha, Fogo, Água, Ar e Terra). Usa-se o desenho pertinente como forma de meditação e expansão da mente - transformando-se, mentalmente, o desenho em um portal, daí penetrando indo mentalmente, em outras dimensões. É um eficiente método de auto-iniciação.

Sistema de Pathworking

Idêntico em tudo ao Sistema dos Tattwas, exceto que utiliza-se desenhos relativos às Esferas e Caminhos (Path em inglês significa Caminho) da Árvore-de-Vida, que é um hieróglifo cabalístico. Pode-se, alternativamente, utilizar-se de Sigilos de diversas Entidades (visando viajar para as paragens habitadas por aquelas), ou até mesmo Vévés (Sigilos do Vudú), com a mesma finalidade - a auto-iniciação.

Sistema Satânico (Satanismo)

É um fenômeno cristão; só existe por causa do Cristianismo. Baseia-se no dualismo Deus-Diabo, presente em tantas culturas; no dualismo Bem-Mal, presente no inconsciente coletivo.

Historicamente, o Satanismo como culto organizado nunca existiu, até a criação da Igreja de Satã, fundada em 30 de Abril de 1966, por Anton Szandor LaVey, na Califórnia, Estados Unidos. A partir de então, o Satanismo passou a contar com rituais específicos, buscando criar versões próprias da Magia Ritual e da Magia Sexual, além de ter sua própria versão da Missa Católica, chamada Missa Negra. Basicamente, tudo como convencionou-se chamar de Magia Negra (submeter os outros à nossa vontade, causar enfermidades, provocar acidentes ou desgraças e até a mesmo a morte dos outros, obter vantagens em questões legais, em assuntos ilegais ou imorais, corromper a mente alheia, etc.), tem lugar entre os Satanistas. Na corrente da Igreja de Satã, não se prega o sacrifício animal, substituído pelo orgasmo sexual; o sacrifício humano inexiste, ao menos com a pretensa vítima presente - é aceitável realizar um ritual visando a morte de outrem, que, então, será uma vítima sacrifical, embora não seja imolada num altar, há alguns Satanistas que praticam a imolação de pessoas. Portanto, os Satanistas modernos podem vir a realizar sacrifícios humanos, desde que sejam apenas na forma de rituais representados de forma teatral. Isto é, o sacrifício é de forma simbólica apenas.

Os ensinamentos de LaVey baseiam-se nos de Aleister Crowley, Austin Osman Spare, O.T.O. e F.S. (Fraternitas Saturni), além de fazer extenso uso das Chamadas Enoquianas. O Satanismo de LaVey é um culto organizado, sem relação com os Satanistas que, volta e meia, são manchete dos noticiários.

Basicamente, a crença do Satanista dividi-se em três pontos:

1) O Diabo é mais poderoso que Deus;

2) Aqueles que praticam o mal pelo mal, estão realizando o trabalho de Satã, sendo, portanto, seus servidores;

3) Satã recompensa seus servidores com poderes pessoais e facilita-lhes satisfazer e realizar seus desejos.

Satanistas verdadeiros são raros, a grande maioria dos que se dizem tal são simplesmente pessoas possuídas por forças desconhecidas que invocaram - e seu destino será a cadeia, o manicômio ou a tumba, depois do suicídio. Satanismo não é Luciferianismo.

Sistema da Magia Sagrada de Abramelim (Os Quadrados Mágicos)

Um tipo de Magia Ritual cujo alvo principal é a conversação com o próprio Anjo da Guarda; depois, se fará uso de uma série de Quadrados Mágicos que evocam energias diversas. É um sistema poderoso e perigoso, no qual muitos experimentadores não foram bem sucedidos. Aliás, muito mal.

As instruções dadas no famoso livro que ensina este Sistema não devem ser levadas a cabo literalmente, de forma irrefletida; deve-se, porém, ter total atenção aos ensinamentos, antes de colocar os mesmos em prática. Como em todos os textos antigos, aqui também muita coisa está cifrada ou velada. Deste poderoso Sistema surgiram inúmeras práticas com quadrados mágicos que nada têm relação com o Sistema ensinado nesta obra.

Sistema Enoquiano (Magia Enoquiana - Enochian Magic)

É um sistema simbolicamente complexo, que consiste na Evocação de Energias ou Entidades de 30 esferas de poder em torno da Terra. É um sistema poderoso e perigoso, mas já existem diversos guias práticos no mercado, que permitem uma condução relativamente segura. Este Sistema foi descoberto por John Dee e Edward Kelley; posteriormente, foi aperfeiçoado pela Golden Dawn, por Aleister Crowley e seus muitos seguidores, entre eles vale destacar Gerald Schueler. Os nomes bárbaros a que se referem muitos textos de ocultismo são os nomes de poder utilizados neste Sistema Mágico. Aqui, trabalha-se num universo próprio, distinto daquele conhecido no Hermetismo e na Astrologia. Busca-se contato com Elementais, Anjos, Demônios e com o próprio Anjo da Guarda. Dizem alguns entendidos que a famosa Arca da União é o Tablete da União, peça fundamental deste Sistema. Esse Tablete da União encontra-se à disposição de qualquer Mago que cruze o Grande Abismo Exterior, após a passagem pelo sub-plano de Zax, no Plano Akashico, Etéreo Espiritual, local aonde estão situados os sub-planos Lil, Arn, Zom, Paz, Lit, Maz, Deo, Zid e Zip, os últimos entre os 30 Aethyrs ou sub-planos. Essa região é logo anterior ao último anel pelo qual nada passa, tudo isso dentro do conceito do Universo pela física enoquiana.

Para encerrar nossa abordagem sobre a Magia Enoquiana, um aviso: muito cuidado ao pronunciar qualquer palavra no idioma enoquiano, pois as mesmas têm muita força, podendo provocar manifestações nos planos sutis mesmo que as chamadas tenham sido feitas de forma inconsciente ou inconseqüente.

Sistema da Bruxaria (Witchcraft)

Até virem à luz os trabalhos de Gerald Gardner, Raymond Buckland e Scott Cuningham, não se podia considerar a Bruxaria um sistema mágico. As bruxas e os bruxos se reúnem nos covens, que por sua vez encontram-se nos sabbats, as oito grandes festividades definidas pelos solstícios, pelos equinócios, e pelos dias eqüidistantes entre esses. Os últimos são considerados mais importantes.

A Bruxaria é um misto de métodos de Magia clássica (Ritual, Sexual, etc.), com práticas de Magia Natural (uso de velas, incensos, ervas, banhos, poções, etc.), cultuando Entidades Pagãs em geral. Não tem relação com o Satanismo. Bons exemplos do que podemos chamar de Bruxaria, em língua portuguesa, estão no livro Brida, de autoria de Paulo Coelho. Aquilo lá descrito mostra bem o Sistema da Bruxaria, menos nítido, mas também presente nas suas outras obras. Pena a insistência de algumas pessoas em condenar a bruxaria a um lugar inferior entre os Sistemas Mágicos.

Sistema Druida (Druidismo)

Há muito em comum entre o Druidismo moderno e a Wicca (nome dado nos países de língua inglesa à Bruxaria). As principais diferenças residem na mitologia utilizada nos seus rituais (a Celta), além dos locais de culto (entre árvores de carvalho ou círculos de pedras). O Druidismo pode ser resumido como um culto à Mãe Natureza em todas as suas manifestações rituais.

Sistema Shamânico (Shamanismo)

O Shamanismo é a raiz de toda forma de Magia. Floresceu pelo mundo todo, nas mais diversas formas, dando origem a diversos cultos e religiões. Sua origem remonta a Idade da Pedra, com inúmeras evidências disso em cavernas habitadas nessa era. O Shamanismo moderno está ainda embrionário, embora suas raízes sejam profundas e fortes. O Shaman é uma espécie de curandeiro, com poderes especiais nos planos sutis. O Shamanismo caracteriza-se pela habilidade do Shaman entrar em transe com grande facilidade, e sempre que desejado.

Sistema Demoníaco (Goetia - Goécia)

Consiste na Evocação das Entidades Demoníacas, Demônios, de habitantes da Zona Mauva ou das Qliphás. É uma variação unilateral da Magia Evocativa do Sistema Hermético. Obviamente é um Sistema muito perigoso.

Sistema Bon-Po (Bon-Pa)

É um Sistema de Magia originário do Tibet. É uma seita de Magia Negra, com estreitas ligações com as Lojas da F.O.G.C (Ordem Franco-Maçônica da Centúria Dourada), sediadas em Munich, Alemanha, desde 1825, com outras 98 Lojas espalhadas por todo o mundo. Na O.T.O.A. faz-se uso de práticas mágicas Bon-Pa. Membros da seita Bon-Pa estiveram envolvidos com organizações sinistras, como a Mão Negra, responsável para Arquiduque Ferdinando da Áustria, o que precipitou o mundo na Primeira Guerra Mundial. Durante a era Nazista na Alemanha, membros da seita Bon-pa eram vistos freqüentando a cúpula do poder. Outro nome pelo qual a seita Bon-Pa é conhecida é A Fraternidade Negra. Muitos chefes de Estado, artistas famosos e pessoas de destaque na sociedade, foram ou são vinculados à Bon-Pa ou à F.O.G.C - através de pactos feitos com as Forças das Trevas. Vale notar que, na Alemanha Nazista, todas as Ordens Herméticas foram perseguidas e proscritas - exceto a FOGC. Na China, após a tomada do poder por Mao Tse Tung, todas as seitas foram perseguidas e proscritas - exceto a Bon-Pa. Seriam Hitler e Mao Tse Tung membros das mesmas, assim como seus principais asseclas? Vale a pena ler a obra Frabato, de autoria de Franz Bardon, e a edição do mês de Agosto de 1993 da revista Planeta (Editora Três). Em ambas, muita coisa é revelada sobre a história dessas seitas - inclusive sobre suas práticas nefastas.

Sistema Zos-Kia-Cultus

Criado por Austin Osman Spare, o redescobridor do Culto de Priapo. É a primeira manifestação organizada de Magia Pragmática. Baseia-se na fusão da Magia Sexual com a Sigilização Mágica. A obra Practical Sigil Magic, de Frater U.: D.: revela seus segredos. É um Sistema eficiente, mas não serve para qualquer pessoa, somente para aquelas de mente aberta e sem preconceitos. O motivo é simples: seu método de Magia Sexual é o conhecido como Grau VIIIº na O.T.O., ou seja, a Auto-Magia Sexual.

Sistema Rúnico (Magia de Runas - Rune Magick - Runes)

Runas são letras-símbolos, cada qual com significados variados e distintos. Tem uso em Divinação, em Magia Pentacular e em Meditação. Infelizmente, a Cabala das Runas perdeu-se para sempre na noite dos tempos. As Runas tem origem totalmente Teutônica. As Runas tem se tornado um dos mais importantes alfabetos mágicos, talvez devido a seu poder como elementos emissores de ondas-de-forma, talvez devido à facilidade de sua escrita.

Sistema Icônico ou Iconográfico (antigo Sistema Hebraísta)

Desenvolvido por Jean Gaston Bardet, com a colaboração de Jean de La Fye, é um sistema tecnicamente complexo, que consiste em utilizar as letras de fôrma hebraicas como fonte de emissões-de-ondas-de-forma. Hoje, com o Sistema aprimorado por Antônio Rodrigues, utiliza-se dessas letras, além de outros símbolos ou ícones, para a detecção e criação de estados esotéricos, bem como para neutralizar ou alterar energias sutis diversas. É um dos mais potentes que existe, dentro da visão de emissores e detectores de ondas-de-forma. Rodrigues introduziu muitas palavras de conteúdo mágico nesse Sistema, muitas das quais oriundas da obra 777, de Aleister Crowley. Se for utilizado como forma de meditação, ou conjuntamente à Cabala Simbólica (a que faz uso do hieróglifo da Árvore-da-Vida), é eficiente para a prática do Pathworking.

Sistema do Vodu (Voudoun - Voodoo)

Apesar de ser visto como uma religião primitiva, o Vodu é na realidade, um sistema de Magia bastante completo. Nele encontramos Invocação, Evocação, Divinação, Encantamento e Iluminação. Práticas não encontradas nos outros Cultos Afro (Candomblé, Lucumí, Santeria), como por exemplo a Magia Sexual, presente no Vodu, embora de forma não muito aprimorada, exceto dentro do Vodu Gnóstico e do Hoodoo.

As possessões que ocorrem no Vodu (como no Candomblé, Lucumí e Santeria), são reais, fruto da Invocação Mágica dos Deuses, Deusas e demais Entidades. Não se trata de uma exteriorização de algum tipo de dupla personalidade, nem de uma possessão por Elementares ou por Cascarões Avivados (como normalmente ocorre em religiões que fazem uso das mesmas práticas). A possessão no Vodu é um fenômeno completo e real. O Deus "monta" o indivíduo da mesma forma que um ser humano monta num cavalo. As Entidades "emergem" do solo para o corpo do indivíduo, penetrando inicialmente pelos seus pés. É uma sensação única, que só pode ser descrita por quem já teve tal experiência. Cada Loa (Deus ou Deusa) do Vodu tem sua personalidade distinta, poderes específicos, regiões de autoridade, além de insígnias ou emblemas - vevés e ferramentas. Uma fusão dos Cultos Afros só trará benefícios a todos os praticantes da Ciência Sagrada.

Os avanços do Vodu foram tantos, especialmente do Vodú Gnóstico, do Vodu Esotérico e do Vodu do Novo Aeon, que entre suas práticas encontra-se até mesmo um Sistema Radiônico-Psicotrônico, que faz uso de Máquinas Radiônicas com as finalidades convencionais (Magia de saúde, de prosperidade, de sucesso, de harmonia, combate às Forças das trevas e às Forças Psíquicas Assassinas, combate aos Implantes Mágicos, etc.), além de favorecer as viagens mentais e astrais. Esse Sistema foi batizado, por seus praticantes, de Vodutrônica.

O Vodu é, guardadas as devidas proporções, uma Religião Thelêmica, posto que a verdade individual que se busca no Sistema Thelêmico, culmina aqui com a descoberta do Deus individual, o que resulta numa Religião Individual, isto é, a Divindade e toda a religião de um indivíduo é totalmente distinta do que seja para qualquer outra pessoa. E isso é Thelêmico, ao menos em seu sentido mais amplo. As Entidades do Vudu são fixadas em receptáculos diversos, que vão desde vasos contendo diversos elementos orgânicos misturados (os Assentamentos), até garrafas com tampa, passando pelas Atuas (caixinhas de madeira pintadas com os Sigilos) dos Loas, com tampa, altamente atrativas para os Espíritos. Mas as práticas utilizando elementos da Magia Natural, como ervas, banhos, defumações, comidas oferecidas às Entidades, são todas práticas adicionadas posteriormente ao Vodu, não parte integrante desde seu início. No Vodu se faz uso, além da Egrégora do próprio culto, das Correntes Aracdoniana, Insectoniana e Ofidiana.

Sistema de Magia do Caos (Círculo do Caos - Iluminados de Thanateros)

A Magia do Caos tem origem nos trabalhos de Austin Osman Spare, redescobridor do Culto de Priapo. A Magia do Caos é atualmente bastante divulgada por seu organizador Peter James Carroll, além de Adrian Savage.

Os praticantes da Magia do Caos consideram-se herdeiros mágicos de Aleister Crowley (e da O.T.O.) e de Austin Osman Spare (e da Zos-Kia Cultus). Seu sistema procura englobar tudo quanto seja válido e prático em Magia, descartando tudo quanto for mais complexo que o necessário. Caracteriza-se por não ter preconceitos contra nenhuma forma de Magia, desde que funcione.

Está se tornando o mais influente Sistema de Magia entre os intelectuais da modernidade. Entre suas práticas mais importantes vale ressaltar o uso da Magia Sexual, em especial dos métodos de mão esquerda. Seus graus mágicos são cinco, em ordem decrescente: 4º, 3º, 2º, 1º e 0º.

Sistema de Magia Natural

Consiste na utilização de elementos físicos, na forma de realizar atos de Magia Mumíaca (éfiges de pessoas, representando-as, tornando-se receptáculos dos atos mágicos destinados àquelas), bem como no uso de banhos energéticos, defumações, pós, ungüentos, etc., visando obter resultados mágicos pela via do menor esforço.

Sistema Necronomicônico (do Necronomicon)

Uma variação da Magia Ritual, que baseia-se na mitologia presente nos contos de horror do autor H. P. Lovecraft em especial no Deus Cthulhu, e no livro mágico Necronomicon (citado com freqüência pelo autor). Atualmente, diversos grupos fazem uso deste Sistema na prática, entre eles valendo destacar a I.O.T., a O.R.M. e a Igreja de Satã. Frank G. Ripel, ocultista italiano que lidera a O.R.M., pode ser considerado o mais importante divulgador deste Sistema de Magia, além de ser o renovador do Sistema Thelêmico. Mas o grupo I.O.T. tem sido o responsável pela modernização (e explicação racional) deste poderoso Sistema. Aliás, poderoso e perigoso, por isso mesmo atraente. Tão atraente que foi criada uma coleção de RPG's versando sobre o culto de Cthulhu, o Necronomicon e outras idéias de H.P. Lovecraft.

Sistema Luciferiano (Luciferianismo - Fraternitas Saturni)

Muito parecido com o sistema de Magia da O.T.O. (Thelêmico), centralizando suas práticas na Magia Sexual (em especial nas práticas de Mão Esquerda), na Magia Ritual e na Magia Eletrônica, conta, porém, com uma distinção fundamental do sistema pregado por Aleister Crowley: enquanto na O.T.O busca-se a fusão com a Energia Criadora, através da dissolução do ego, na Fraternitas Saturni (FS) busca-se elevar o espírito humano a uma condição de Divindade, alcançando o mesmo estado que o da Divindade cultuada: Lúcifer, a oitava superior de Saturno, cuja região central é o Demiurgo, e cuja oitava inferior é Satã, Satan, Shatan ou Satanás (e sua contra-parte feminina, Satana). Portanto, Lúcifer e Satã são entidades distintas. Na F.S., há 33 graus, alguns mágicos, outros administrativos.

Sistema Hermético (Hermetismo - Franz Bardon)

Sistema amplamente explicado (na teoria e na prática) nas obras de Franz Bardon, reencarnação de Hermes Trismegistos (conforme sua autobiografia intitulada Frabato, The Magician. O sistema Hermético prega um desenvolvimento gradativo das Energias no ser humano, partindo de simples exercícios de respiração e concentração mental, até o domínio dos elementos, daí à Evocação Mágica, e até à Cabala, aonde aprende-se o misticismo das letras e o uso mágico de palavras e sentenças, algumas das quais foram utilizadas para realizar todos os milagres descritos na Bíblia e em outros textos sagrados. É o único Sistema totalmente racional e científico.

Sistema Cabalístico (Quabbalah - Tantra - Kabalah - Fórmulas Mágicas)

Conforme dito acima, é a prática do misticismo das letras (isto é, do conhecimento das cores, notas musicais, elementos naturais e suas respectivas qualidades, regiões do corpo em que cada letra atua, etc.), daí das palavras e de sentenças; o uso de mais de uma letra, cabalisticamente, tem o nome de Fórmula Cabalística. Tantra no Oriente, Cabala no Ocidente. Há muitas escolas de Tantra, outras tantas de Cabala.

Muitas Escolas de Ocultismo, que utilizam a Cabala como parte de seus ensinamentos, o fazem utilizando a chamada Cabala Teórica, que baseia-se no hieróglifo da Árvore da Vida e suas atribuições. Poucas Escolas utilizam a Cabala Prática, como ensinada por Franz Bardon. As diferenças entre a Cabala Prática e a Teórica são muitas, mas, como principal distinção, na Cabala Teórica o enriquecimento pessoal é apenas a nível teórico, isto é, intelectual, enquanto que na Prática se aprende, se compreende, se vive a realidade do Misticismo das Letras. O mesmo conhecimento que foi utilizado para criar tudo quanto existe no Universo. É simultaneamente Dogmático e Pragmático.

Magia Eletrônica

É um acessório da Magia Ritual, utilizando-se de paramentos do tipo Bobina Tesla ou Gerador Van De Graff para gerar poderosas energias visando potencializar os rituais.

Sistema Psicotrônico (Psicotrônica)

É uma forma de Magia Pragmática, pois utiliza o simbolismo próprio do Mago (uma vez que será este a determinar quais os números a serem utilizados, qual o tempo de exposição ao poder do equipamento utilizado, ou ainda uma série enorme de fatores passíveis de emissão psicotrônica, detectadas ou determinadas por meios radiestésicos ou intuitivos), aliado à eletricidade e à eletrônica, para produzir seus efeitos. Apesar de utilizar-se de aparato muitas das vezes sofisticado, tem o mesmo tipo de ação que outras variedades de Magia Ritual, isto é, depende inteiramente (ou quase) das qualidades mágicas do operador.

Sistema de Emissões de Ondas-devidas-às-formas (Sistema de Ondas-de-Formas)

É uma forma de Magia Dogmática, posto que faz uso de paramentos e símbolos sem paralelo no sub-consciente do Mago; exceção se aplica aos gráficos que dependem de uma seleção radiestésica de seu design, como, por exemplo, no sistema Alpha-Omega (aonde se seleciona os algarismos numéricos e a quantidade de círculos em torno daqueles, para se construir o gráfico) neste sistema Pragmático. Para exemplificar o uso prático, se utiliza equipamentos bidimensionais ou tridimensionais; os primeiros são os gráficos emissores, compensadores e moduladores de Ondas-de-Forma, enquanto os outros são os aparelhos tipo pirâmides, esferas ocas, meias-esferas, arranjos espaciais que parecem móbiles, etc. Neste Sistema, na sua parte tridimensional, é que se utiliza os pêndulos, as forquilhas e demais instrumentos radiestésicos, rabdomânticos e geobiológicos.

Sistema Radiônico (Radiônica)

É a única modalidade de Magia que, apesar de totalmente encaixada no sistema de Magia Ritual, e herdeira única do sistema Psicotrônico, reúne em si, simultaneamente, as características de Dogmatismo e Pragmatismo.

Os métodos utilizados para a detecção das energias são nitidamente Pragmáticos, uma vez que fazem uso de pêndulos (radiestesia) ou das placas-de-fricção (sistemas sujeitos à Lei das Sincronicidades, de Carl Gustav Jung).

O coração do sistema Radiônico, porém, não é seu método de detecção (uma vez que há aparelhos sem nenhum sistema de detecção, como a Peggotty Board, ou Tábua de Cravilhas), mas seu sistema de índices.

Esses índices são em geral descobertos ou criados pelos pesquisadores do sistema em questão, e passados adiante para os outros usuários do sistema, que não são necessariamente pesquisadores. Assim, quando se utiliza índices desenvolvidos por outras pessoas, se está operando no sistema Dogmático, apesar de que os números presentes nos índices são sempre comuns à mente de qualquer operador - mas as seqüências em que eles aparecem, que formam os índices, o fazem de forma desconhecida ao sub-consciente do operador, portanto de forma Dogmática.

Quando, porém, fazemos uso de índices que sejam fruto de nossas próprias pesquisas ou experiências, trabalhamos, então, de forma Pragmática. Portanto, em se tratando de Radiônica, somente nossas próprias pesquisas permitem um trabalho totalmente Pragmático.

Sistema do Candomblé

Muito parecido com o Sistema do Vodu, mas simplificado. Na verdade, o Candomblé é um culto aos Deuses e Deusas do panteão Nagô, aonde predomina a Magia Natural, com grande ênfase nos sacrifícios animais, na criação de Elementares Artificiais e em outras tantas práticas mágicas - como os banhos de ervas, o uso de pós mágicos, etc. Além de Evocações e Invocações das Divindades cultuadas. É um Sistema de grande potencial, infelizmente tornado, ao longo dos anos, inferior ao Vodu, do ponto de vista iniciático.

Sistema da Umbanda

Consiste na Invocação de Entidades de um panteão próprio e extremamente complexo, visando obter os favores das Entidades incorporadas. Também existe a Evocação quando se faz oferendas de itens diversos para as Entidades. É basicamente um culto de Magia Branca.

Sistema da Quimbanda

Muito parecido com o Sistema da Umbanda, com exceção de que não se atua com Entidades demoníacas; é basicamente um culto de Magia Negra.

Sistema da Wicca

Um aprimoramento do Sistema de Feitiçaria, a Wicca é uma religião muito bem organizada e sistematizada, sendo que nela se aboliu a prática de sacrifícios animais, que era freqüente na Feitiçaria. Há um ramo mais sofisticado da Wicca, a Seax-Wicca, dos seguidores de Gerald Gardner, que busca aprimorar a Wicca, transformando-a num culto menos dogmatizado que o tradicional.

Sistema de Magia Sexual

Temos aqui uma abertura para oito sub-sistemas:

- Sistema da O.T.O.:

Basicamente um método de Magia Sexual que busca a elevação espiritual através do sexo. Tem três graus de aptidão mágica sexual - o VIII, o IX e o XI. Pode ser considerado o Tantra ocidental.

- Sistema da O.T.O.A.:

É muito parecido com o da O.T.O., porém faz uso não apenas da Magia Sexual praticada fisicamente, mas também de práticas astrais desse tipo de Magia.

- Sistema Maatiano

Criado por dissidentes da O.T.O., tem uma visão mais moderna da Magia Sexual. Sua visão sobre o grau XIº é particularmente distinta.

- Sistema da Fraternitas Saturni (F.S.)

É derivado da O.T.O., mas abertamente Luciferiano.

- Sistema Ansariético

Criado pelos Ansariehs ou Aluítas da Síria, é o primeiro dos modernos métodos de Magia Sexual.

- Sistema de Eulis

Criado por Pascal Beverly Randolph, um iniciado entre os Aluítas, é um método científico de Magia Sexual ocidental, muito poderoso e perigoso. Seu criador era médico, e cometeu suicídio após muitos problemas na vida. Era mulato, político liberal, libertino, residente nos Estados Unidos no século XIX.

- Sistema Zos-Kia

Criado por Austin Osman Spare, consiste no uso mágico da Auto-Magia Sexual ou Auto-Amor. É também um Sistema muito potente e perigoso. Seu criador, talentoso artista plástico, morreu esquecido e quase na miséria.

- Sistema Palladium

Criado por Robert North, estudioso de Franz Bardon, P.B.Randolph, Aleister Crowley, além de outros mestres do ocultismo. Tem sua doutrina, os Palladianos, no conceito do ser humano pré-adâmico, isto é, no ser humano bissexuado, para o qual o relacionamento sexual era desnecessário para a procriação. Esses seres eram os Elohim, Filhos de Deus, que criaram o pecado relacionando-se sexualmente uns com os outros - o que era desnecessário - provocando a queda da humanidade. Com o pecado, veio a punição: Deus dividiu o sexo dos seres humanos, o que provocou a expulsão deles do Éden. Baseando-se nessa crença, além de buscar decifrar os ensinamentos ocultos de todos os Mestres, e interpretar o significado oculto da literatura, os Palladianos buscam trazer luz aos conceitos tão mal compreendidos da Magia Sexual.

Extraído de http://www.santuariodastrevas.com






Magia Sexual

"A Bruxaria não deve desculpas por envolver magia sexual.
São as outras religiões que devem desculpas pela miséria da
repressão puritana que impingiram à humanidade".

(Doreen Valiente - Witchcraft for Tomorrow)

A Magia Sexual, conhecida no Oriente como Tantra, é a prática ritualística desenvolvida através das energias canalizadas do corpo físico, da mente e do espírito humano. O ato de criar outras vidas através de relações sexuais e instituir uma força, ou um vínculo energético entre as pessoas envolvidas, é visto como místico e sagrado.

Como outras modalidades de Magia, a Magia Sexual também é um recurso usado como fonte do poder que fortalece as cerimônias ritualísticas e para obter o auto-conhecimento através da exploração do próprio corpo, psique e alma. A Magia Sexual é uma das faces mais importantes da Magia moderna.

Utilizada tanto nas escolas ocidentais como nas orientais, sua origem nos remete às práticas das crenças pré-cristãs, sendo que os primeiros registros datam de 3000 a.C.. A Antiga Religião da Europa baseava-se em ritos de fertilidade para assegurar a proliferação de animais, plantas e humanos. O conceito pagão da atividade sexual era saudável e natural. Era a mais poderosa energia que os humanos podiam experimentar através dos próprios sentidos, com a manifestação afetiva de um indivíduo ou simplesmente a ação de compartilhar prazer e desejo carnal com outra pessoa. Assim, mulheres consagradas serviam aos deuses em templos, o homossexualismo e o heterossexualismo eram apenas definições das preferências sexuais, etc.

Existem dois canais de energia no corpo humano que estão associados ao sistema nervoso central e à medula espinhal, conhecidos no Ocidente como Lunar e Solar ou Feminina e Masculina (receptiva/negativa e ativa/positiva). Geralmente, entre os não-praticantes da Magia Sexual,

apenas uma das correntes de energia está aberta e fluindo. Entre as mulheres, apenas a corrente lunar flui desimpedida. Entre os homens, apenas o canal solar está realmente livre. No caso dos homossexuais, essa situação está invertida. Em todas as situações, este fato causa um desequilíbrio e influencia negativamente várias esferas da vida humana.

Portanto, segundo este raciocínio, o estado sexual natural é a bissexualidade, em que ambas as correntes fluem juntas em harmonia. A alma que habita o corpo físico não é masculina nem feminina. Desse modo, o sexo é meramente uma circunstância física. O fluxo harmonioso das correntes no corpo é simbolizado pelo antigo símbolo do Caduceu.

Um dos maiores divulgadores da Magia Sexual contemporânea ocidental é Aleister Crowley, através da doutrina do Thelema. Posteriormente, diversas escolas iniciáticas a adotaram e adaptaram de acordo com a própria filosofia. Porém, os princípios básicos permanecem inalterados. Na Índia, ainda é uma das práticas mais utilizadas no hinduísmo.

Apesar de (teoricamente) compor vários sistemas mágicos, atualmente, a maioria das tradições não incorpora a Magia Sexual em suas atividades. Isto se deve a opção pessoal dos praticantes (inibição e preocupações com as doenças sexualmente transmissíveis) e a pressão social de uma cultura judaico-cristã, onde o sexo é visto como algo pecaminoso e polêmico. Deste modo, nos ritos sexuais modernos, são usadas representações simbólicas dos antigos elementos da fertilidade, sejam objetos que representem os genitais ou apenas uma dança ou encenação erótica.

Sagrado Feminino

Nas antigas crenças pagãs, os pólos femininos da criação eram reverenciados como sagrados e a mulher era vista como o principal canal gerador de vida. A Deusa era a divindade principal, responsável pela criação de todas as formas viventes. Dessa forma, os ritos que envolviam Magia Sexual, utilizavam-se de mulheres e do sangue menstrual como elementos principais do Altar Cerimonial.

O altar sagrado é formado por uma mulher que se deita de costas, nua, com as pernas dobradas e afastadas (de forma que os calcanhares toquem as nádegas). Um cálice é colocado diretamente sobre seu umbigo, ligando-o ao cordão umbilical etéreo da Deusa, a qual é invocada em seu corpo. Derrama-se o vinho sobre o cálice. O Sumo Sacerdote pinga três gotas de vinho, uma no clitóris e uma em cada mamilo, traçando uma linha imaginária que forma um triângulo no corpo feminino, tendo o útero como centro. Segue-se um beijo em cada ponto, enquanto a invocação é recitada.

Fluidos Mágicos

Os fluidos produzidos no corpo humano de forma natural ou através da estimulação sexual, também são utilizados nas cerimônias herdadas dos povos antigos que envolvem a Magia Sexual, e são empregados para um determinado objetivo.

O vinho ritual continha três gotas do sangue menstrual da Suma Sacerdotisa do clã, que unia magicamente os celebrantes nesta vida e nas próximas encarnações. Os caçadores e guerreiros eram ungidos com pinturas ritualísticas que continham sangue menstrual. Acreditava-se que ao unir o sangue de duas pessoas, criava-se um vínculo entre ambas. Ungir os mortos com o sangue era uma forma de assegurar o retorno à vida. O sêmen era considerado energia canalizada que vitaliza o praticante que o recebe. Ainda, o estímulo dos mamilos faz com que a glândula pituitária secrete um hormônio que ativa as contrações uterinas. Isso ativa o fluxo de certos fluidos através do canal vaginal.

Criança Mágica

A criança mágica é um termo utilizado na Magia Sexual ocidental para designar uma imagem no momento do orgasmo. Neste caso, a energia sexual não é liberada como no ato sexual tradicional, mas inibida por períodos prolongados e canalizada através da mente para que se manifeste numa forma de pensamento mágico, formando uma imagem astral durante o orgasmo.

Para esta atividade, é necessário que o praticante tenha desenvolvido a arte da concentra-ção/visualização e um controle firme sobre a própria força de vontade pessoal, de forma que no momento do orgasmo, não haja nada mais na mente que a imagem que deseja ver criada. Se estiver incompleta ou difusa, é possível que interferências negativas se manifestem e passem a consumir a energia sexual do praticante. Este conceito é uma das bases na crença dos Sucubus.

Pancha Makara

A corrente oriental da Magia Sexual, chamada Tantra, é dividida em cinco categorias de aplicações distintas conhecidas como Cinco M ou Pancha Makara, que em sua maioria, são canalizados no campo físico (Caminho da Mão Esquerda) e outro simbólico (Caminho da Mão Direita). O Pancha Makara recebe interpretações diferenciadas nas cerimônias praticadas nas correntes do Ocidente, ou em algumas situações, são adaptadas ou omitidas.

Madya Sadhana

A palavra Madya significa Licor e este princípio está relacionado à aplicação do Caminho da Mão Direita com uso adequado de estimulantes que ativam o sétimo chakra, Sahastrara, considerado o último nível de evolução da consciência humana e responsável pela integração dos outros chakras.

Mamsa Sadhana

O termo Mamsa pode ser traduzido como carne e significar que este princípio está associado ao uso ritualístico de carne. Também pode ser compreendido como fala (do verbo falar) e ser interpretado como uma invocação ou um mantra. Em quaisquer dos casos, está associado ao Caminho da Mão Esquerda (Físico).

Matsya Sadhana

Matsya significa peixe. Este princípio é usado tanto no aspecto físico como no simbólico. É visto como um fluxo psíquico que corre através dos canais da espinha dorsal, ou minoritariamente, como o consumo ritual de peixe num banquete ou Eucaristia.

Mudra Sadhana

Este é o mais conhecido fora dos círculos tântricos e é utilizado de maneira similar nos Caminhos Esquerdo/Direito. Representa o uso de posições específicas do corpo (especialmente da mão) para simbolizar ou encarnar certas forças, além de efetuar mudanças na consciência.

Maithuna Sadhana

A palavra Maithuna refere-se a união sexual. Este princípio, que atua tanto no aspecto físico como simbólico, está relacionado primitivamente com a atividade sexual. Porém, pode ser interpretado também como a atividade simbólica.

Por Spectrum

Alta Magia

A Magia é a ciência dos segredos da Natureza. Para que ela funcione apropriadamente, um Bruxo deve trabalhar sempre em perfeita harmonia com as Leis da Natureza e da psique. Magia é a ciência e a Arte. Ao contrário do que as pessoas pensam, Magia não é fazer Rituais que interfiram na vida das pessoas, mas sim trabalhar com as energias da Natureza, do Universo e do próprio homem. Com o equilíbrio dessas energias vivemos em harmonia com a vida. A Magia é mais antiga que o Cristianismo, sendo a principal filosofia de diversas civilizações antigas.

Na Magia existem vários tipos de Sistemas e Níveis diferentes. Sendo assim, o estudo da magia exige uma grande dedicação para ter-se um bom conhecimento. A Alta Magia é muito confundida com a Teurgia, mas a Alta Magia trata da Magia Utilizável e a Teurgia trata da Magia Existente. A religião, em suas manifestações exteriores, não seria outra coisa além da Alta Magia Cerimonial. Por isso muitas pessoas comparam a religião e a Alta Magia. Dentre as mais difundidas, a Alta Magia repousa sobre o princípio de que, na natureza, há forças ocultas que são denominadas fluidos. Esses fluidos são de três naturezas:

  • Magnética e puramente terrestre;
  • Vital e principalmente humana;
  • Essencial e geralmente cósmica.

As energias consideradas pela Alta Magia podem ser utilizadas sob quatro formas:

A - Microcosmo:

1º - O homem atuando sobre si mesmo.

2º - O homem atuando sobre o seu mundo exterior.

(Se referem aos fluidos de que o homem pode dispor)

B - Macrocosmo:

3º - Os fluidos atuando no astro (a Terra).

4º - Os fluidos atuando fora do astro (no sistema solar).

(Se referem aos fluidos espalhados na natureza)

Cada uma das quatro formas podem funcionar de duas maneiras:

  • Magia Pessoal: Quando o fenômeno se opera sem o auxílio de qualquer rito exterior.
  • Magia Cerimonial: É o contrário da Magia Pessoal.

Classificações da Magia

- A Teurgia, ou Magia Iniciática - é muito secreta e desconhecida por exigir do operador aptidões excepcionais;

- A Alta Magia, ou Magia Usual - exige um desenvolvimento intelectual juntamente com o desenvolvimento psíquico cuja utilidade se impõe;

- A Feitiçaria, que a maioria dos buscadores toma pela Magia única ou original - emprega meios tradicionalmente transmitidos.

Ao contrário do que se poderia imaginar, as operações que não exigem dons excepcionais são aquelas classificadas entre as mais elevadas em Alta Magia. As operações que exigem do operador aqueles dons excepcionais encaixam-se mais particularmente no quadro da Magia Comum, do qual faz parte a Magia Pessoal.

A operação mágica consiste no emprego de uma forma de energia cósmica, com a finalidade de obter-se um resultado, sobre um ponto preciso. Assim, ela implica um operador. Tal operador pode não ser uma pessoa física, mas uma pessoa moral e pode ser também uma personificação. Daí originou-se a Primeira Regra: "Nenhuma operação mágica pode ser efetuada sem a intervenção de uma Inteligência". Esta inteligência aplica-se tanto a um ser humano ou uma coletividade humana, como a uma personificação de energias ou a uma coletividade fluídica.

O Mago e algumas considerações

Atualmente o termo mago é usado para aqueles que passaram pelas operações mágico-ritualísticas, de forma prática, então cognominados magistas. O mago já não precisa de ponto de referência, ele usa sua vontade para agir e dirigir no mundo da Lua Astral. O magista, ainda em processo iniciático de desenvolvimento, requer a ajuda e o treinamento de rituais mágicos com pontos de referências.

Use a Magia de maneira sábia, cautelosa e somente de maneira positiva. A Magia é algo muito sério e nunca deverá ser abusada ou tratada como um jogo de salão ou brincadeira. Nunca utilize qualquer forma de Magia para manipular a vontade e/ou as emoções de outra pessoa.

Como o carma retorna por três vezes para todas as pessoas pelos seus atos nesta vida, seria atitude de autodestruição para qualquer Bruxo ou Mago utilizar a Magia Negra para causar danos a alguém. Quando estiver lançando um encantamento, concentre-se sempre profundamente e coloque claramente em sua mente aquilo que você precisa ou deseja.

"Magia é a Ciência Natural desconhecida"

(Karl du Prel)

Por Spectrum






 
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